segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

EXCLUSIVO: Mensagens para Thíagony Hellen

(Obs.: Os nomes dos autores destas mensagens serão preservados)
(Mensagens e gestos de carinho que nunca vou esquecer!)

Você tem, com a sua farta produção acadêmica, dado uma fantástica
contribuição a ciência. Indiscutivelmente estão abertos os caminhos para um
futuro Mestrado e Doutorado. Isso, para mim, não se trata de nenhuma
surpresa, pois sempre acreditei em seu talento.
Apesar de sizudo, sempre foi alguém sintonizado com seu mundo, não só
olhando-o, mas vendo-o.

"Te conheci menino. Em seguida um belo adolescente, logo um jovem cheio de iniciativas , de um poder de líderança e de aglomeração brilhante > Assim tornou-se HOMEM: conciente do seu potencial, correu em busca do sonho, mantefe o FOCO sempre no que traçou para alcançar. E hoje realiza parte da etapa de UM DOS SONHOS SONHADO. PARABÉNS!!!!!

Nada que vem do coração é besteira. Não estava presente na formatura, mas como diz a música " Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é". Os problemas existem e a gente vai levando. Tenho certeza que vc irá superá-los. Se precisar tô aqui. [...]. Como gosto muito de vc, estou aqui p o que vc precisar.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

RELATÓRIO DE PRÁTICA INVESTIGATIVA: “ZONA COSTEIRA DE ARACAJU – COROA DO MEIO”

(Trabalho interdisciplinar apresentado à disciplina de Geomorfologia, sob orientação da professora Aracy Losano Fontes)

CLEIDIANE ANDRADE SANTOS
CARLOS DUARTE M. PINA
DANILO GARCIA DO NASCIMENTO
ISABELLE CHRISTINE SOUZA DE CARVALHO
SAMARA SANTOS FERRAZ
THÍAGONY HELLEN DE JESUS SANTANA VIEIRA





INTRODUÇÃO
O relatório de prática investigativa a “Zona Costeira de Aracaju – Coroa do Meio” tem por objetivo a observação e explanação dos assuntos da geomorfologia litorânea. Tendo como fatores principais identificar o comportamento das ondas, os processos de erosão, tipos de sedimentos, transporte-deposição, as planícies costeiras: praia estuarina e praia oceânica. Como também a sua importante relação com a geomorfologia fluvial.
A realização da prática investigativa tem por finalidade levar o aluno a pratica, de modo que haja uma interação entre a teoria em sala de aula com a prática em campo.
Os procedimentos metodológicos utilizados foram: pesquisa em campo, coleta de dados, observação direta, registro fotográfico.
Foi realizada a visita técnica passando pelos seguintes locais: entre a praia do Bico de Pato, até o Farol de Aracaju na Coroa do Meio - localizado próximo a praia dos artistas.



CONCLUSÃO
Através da prática investigativa na “Zona Costeira de Aracaju – Coroa do Meio”, pode-se observar a importante relação entre a geomorfologia fluvial e a litorânea, ou seja, a ação dos rios no transporte e deposição de sedimentos e o Oceano na remoção e depósitos dos mesmos ressaltando também a presença da ação antrópica modificando e degradando o ambiente natural.
É importante destacar que esse trabalho possibilitou a inter-relação da teoria com a prática, eficazes no processo de ensino e aprendizagem.

Você conhece o Mapa do Brasil?

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Mateus, Jailton Mateus./SP, 15.10.10


CEJAL - Momentos que nunca esquecerei!

Destes pequenos estudamos juntos de alguma forma Deus quis que estivéssemos juntos por um longo tempo. Concluímos uma etapa de nossa vida, o Ensino Médio. Foi uma grande Honra estudar com todos vocês. Sentirei saudade de todos...!



Adniele dos S. Batista/Albeti Santos de Jesus/Alexssandra Machado da Paixão/Cislaine Dias dos Santos/Crislaina Vieira da Silva/Devisson dos Santos Silva/Danilo Carvalho dos Santos/Dianne Jullieide Barbosa Nascimento/Deiviane da Cruz Alves dos Anjos/Emerson Daltro/Erica Monique de Jesus Fiel/Else Alves de M. S. Neta/Edivânia dos Santos Santana/Gildeanes/Gislaine Roberta do N. de Jesus/Joyce Thuana Nunes de Aquino/José Mauro da Costa Júnior (Marinho)/Joyce Alves Muniz/Jadson Morais de Souza/Joseane Santos/Juliete Pilar dos Santos/Josiana de Jesus Andrade/Laíse Naiara Vieira dos Santos/Luciana Magna/Liziane dos Santos Bispo/Mislene Vieira dos Santos/Maria Aline dos Santos/Marilurdes Juliete R. Santos/Maria Patrícia dos Santos/Roseane Menezes/Simone Domingas dos Santos/Thíagony Hellen de Jesus Santana Vieira/Verônica Carine P. dos Santos.





Agradecemos a todos que nos ajudaram...!


Sentiremos saudades deste colégio, da direção, dos professores, dos lanches, desta sala de aula e dos momentos que estudamos todos juntos.

Adeus meu forró!


Meu forró querido queria ter forças para me iludir, me enganar, mas eu não consigo. Queria encontrar soldados dispostos a elaborarem leis de manutenção das nossas raízes, como fazem os pernambucanos no carnaval, que não deixam mexerem no frevo, e não permite que os invasores entrem no seu espaço
Por Antônia Amorosa


As roupas de chita saiam do armário pulando de alegria para os corpos das meninas; e os meninos dançavam com alegria, sem preocupação com concursos. Tudo nascia espontâneo. Não precisava de valores expressivos para ouvir o choro de uma sanfona, o grito de um triângulo, e o rosnado sonoro de uma zabumba. A “goela”, de tanto prazer, suportava oito horas de forró como se fosse lua de mel. O milho já cozinhava na panela, a macaxeira também estava no forno, o amendoim “tapeava” os convidados, a noiva já estava arrumada para o casamento forçado, as bandeirolas ocupavam o espaço nas alturas, o “peido de véio” saltava das mãos felizes das crianças, a maquiagem marcava os pontinhos negros nos rostos rosados das donzelas, e a fogueira queimava na porta, a espera dos próximos compadres.

Mas, o cenário mudou meu forró! Roubaram a sua essência, e hoje os ritmos foram trocados. O xote é lambada, o baião é vaneirão, o xaxado é carimbó, e a marcha é um forró elétrico que lembra mais o axé da Bahia. Trocaram tudo, meu forró! Deixou-lhe exposta, nua na praça, com uma roupa que não é sua, uma dança que não é sua, uma história que não é sua. O comércio escuso lhe transformou num subproduto que é consumido compulsivamente pelas mentes que nunca estudaram a música brasileira. Faltaram com respeito, meu forró, com as lutas empreendidas por artistas como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Carmélia Alves, Anastácia, Marinêz, João do Valle, o próprio Dominguinhos que resiste na elegância que lhe é peculiar. Ainda restam alguns defensores fiéis a sua essência como Flávio José, Alcymar Monteiro, Jorge de Altinho, Adelmário Coelho, Clemilda, mas até quando? 
As rádios lhe tocam quando a Cidade dorme, e só os caminhoneiros, taxistas e os vigias podem lhe ouvir. No horário nobre, só a cópia da cópia de uma cópia sem cópia, é que de fato é tocada, porque estamos diante de gerações sem formação cultural, sem conteúdo, sem qualidade, sem bom gosto. E você, meu forró que, como ninguém, contou e cantou a história do povo nordestino. Agora, a nossa história é contada com os ritmos do norte, e não do nordeste. Fomos engolidos mais uma vez pela cultura alheia.
 
Durante 25 anos lutei com as forças que me cabiam, para lhe defender. Ainda o farei um pouco este ano, cantarei minhas últimas canções preferidas nos shows de 2010, mas no ano que vem meu forró, decidi não atirar mais “pérolas aos porcos”. Uns diriam que eu deveria permanecer defendendo você no campo de batalha, mas quem conhece uma guerra sabe do que explanarei: o general foi morto, o tenente foi abatido, metade dos soldados fugiu, e só sobraram os abnegados e apaixonados pelo idealismo. Mas, o exército do outro lado tem muitos soldados e munição suficiente para neutralizar nossa luta. O soldado sábio, para não morrer, precisa recuar. É o que farei meu forró!

Não suporto mais assistir em silêncio o descaso com os forrozeiros mais autênticos; não suporto mais ouvir as rádios que ganham concessão para prestigiar os valores culturais das regiões onde operam, venderem seus espaços por “jabás” que destroem dia após dia, a nossa essência musical. Sem falar em alguns que cantam parecendo que estão com diarréia. Meus ouvidos não agüentam... só os cachaceiros podem suportar tudo isso, porque os bêbados não tem poder de sínteses nas horas de farra.

Meu forró querido queria ter forças para me iludir, me enganar, mas eu não consigo. Queria encontrar soldados dispostos a elaborarem leis de manutenção das nossas raízes, como fazem os pernambucanos no carnaval, que não deixam mexerem no frevo, e não permite que os invasores entrem no seu espaço. Queria só uma meia dúzia de bons soldados valentes para iniciar uma luta que poderia levar tempo. Mas, confesso meu forró: estou cansada.
Despeço-me de você, ainda este ano, na certeza que lhe dei o melhor de mim. Cantei as canções mais primorosas da sua história, levei a alegria que só sua essência pode dar ao seu povo, não troquei os figurinos estampados e redondos, por calcinhas que mostrassem a cor do meu ovário, porque o palco foi feito para os artistas, e não para a prostituição.

Despeço-me de você, ainda este ano, na consciência tranqüila que dediquei 25 anos de minha vida, para você! Gosto de ganhar dinheiro como todo mundo, mas não da forma como este dinheiro tem sido oferecido nos últimos anos. Gosto de subir em um palco dignamente, e cumprir meu papel de artista, mas não posso mais conviver com um cenário que envergonha a evolução do forró. Com dinheiro e globalização, até defunto canta na Grécia para as catacumbas. Mas, quem poderá lhe devolver o que é seu, meu forró? Só o tempo, a história, a pesquisa, a fundamentação rítmica do seu papel, a argumentação do seu primor cultural, a identificação original da sua gente mais simples.

Quanto a mim, sairei do campo de batalha, e não levarei a taça da derrota, mas da dignidade de quem não se vendeu aos ritmos que a descaracteriza; saio do campo de batalha porque não acredito mais nas ações das autoridades em manter nossos valores; não acredito mais na educação cultural que deveria começar nas escolas; não acredito mais no compromisso do rádio com a nossa cultura mais original.

Sairei de cabeça erguida, e quando sentir saudades de cantar você, meu amado forró, acenderei uma fogueira em frente a casa onde nasci, chamarei um sanfoneiro, tocarei meu violão, e cantarei: “Quando o verde dos teus zóio\ se espaiá na plantação\ eu te asseguro\ não chore não, viu\ que eu vortarei viu\ meu coração...” No meu caso, meu forró, partirei sem garantia que irei voltar um dia.
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* Cantora, compositora, jornalista...

E Agora Professor?

Liduina Felipe de M. Fernandes

E agora, professor? O que farás com a tua sala de aula? Que saber queres construir? Queres na prática, romper com rótulos e preconceitos De uma escola onde muitos resistem em ver o novo nascer? E agora, professor? Estás disposto a seguir em busca dos teus sonhos Para ver uma nova escola surgir? Vamos, professor. Continua a tua luta. Usa a criatividade que já demonstrastes ter. Usa a competência que já provastes ter. És educador. Escolhestes esse caminho e ainda nele estás. E, se és educador, é porque acreditas que o tijolo colocado por ti, É indispensável na construção do saber viver. Estás cansado de promessas? Estás cansado de esperar? Não desanimes. É preciso acreditar. Não vês que agindo assim não chegarás a lugar nenhum? Não vês que agindo assim estarás reforçando todo um sistema injusto, Que não quer cidadãos, e sim, apenas imploradores de pão, Que sustentem a vida mansa daqueles que detém o ter Sem respeitar o direito que tens de ser. E agora, professor? Não basta apenas dizer. É preciso fazer. É preciso crer. E, se tu quiseres, muito podes fazer. É teu dever ajudar ao aluno a pensar. É teu dever ajudar ao aluno a crescer. Não dá mais pra aceitar Que o bê a bá da vida e do saber Aconteça sem trocar, Aconteça sem respeitar O que o aluno tem pra falar. Ele não é depósito sem rosto e sem história. Para ele chegar à vitória, É preciso ensiná-lo a acreditar no que ele é capaz de dar E com ele caminhar. Estás com medo? Medo de não saber efetivar o fazer Pois querem atrelar o teu querer
À vontade daqueles que te querem ver Sempre sem ter e ser. Por que tens que de tudo saber, Quando o teu salário não é digno, Nem te permite viver do jeito que é pra ser? Casa, comida, assistência, Trasporte, lazer? Não abaixes a cabeça, professor, Dizendo sim, meu senhor. Porém, aproveita o que de bom podes extrair Para que não venhas a cair No poço das lamentações Onde tuas omissões Nada vão construir. Mas, por que temer? Tu és capaz. Querendo fazer, conseguirás isso e muito mais. Vamos professor, não esperes. O teu aluno não mais aceita sermão. Tu só tens a obrigação De compreender a educação Como processo que contribui para a construção de cidadãos. E agora, professor? Não tenhas medo de sentir Na sala de aula, o doce prazer de rir. Para melhor aprender, Aluno e professor precisam brincar, raciocionar, Socializar, refletir. Não tenhas medo, professor. É preciso crer que é possível fazer Da tua sala de aula, um espaço vivo para aprender. Só assim poderão, novos conhecimentos construir. E, se mesmo assim te chamarem de maluco, Ridículo ou sonhador Renova a fé em ti e no Criador. Insista, persista e então verás que a tua luta irá se transformar Em conquistas que, somadas, Farão o mundo melhorar!


http://www.mundojovem.pucrs.br/poema-professor-2.php

Estágio II – Colégio Estadual Tobias Barreto

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda” (Paulo Freire)



Estágio II – Colégio Estadual Tobias Barreto
Nome do estagiário: Thíagony Hellen de Jesus Santana Vieira.
Série: 6ª       Turma: C       Turno: Vespertino       Ano: 
Orientador (a): Antonio Minoru 

Plano de Aula 
(3 aulas - duração 50 minutos cada)
1. Programático: 
A Região Sudeste: Industrialização; Agropecuária; Urbanização.


2. Competências:
Compreender a industrialização na região Sudeste e os reflexos do processo na integração com as demais regiões do país;
Compreender a agropecuária e seu papel no desenvolvimento econômico da região Sudeste;
Estudar a urbanização na região Sudeste e compará-la com as demais regiões do Brasil.


3. Habilidades: 
- Localizar a região Sudeste e seus respectivos Estados;
- Estudar a economia cafeeira e sua relação com o desenvolvimento industrial da região Sudeste;
- Identificar a importância dos transportes e a distribuição industrial no Sudeste;
- Estudar a o setor agropecuário na região Sudeste;
- Diferenciar agricultura de pecuária;
- Entender os fatores que determinam a produção agrícola;
- Identificar o espaço urbano da região Sudeste e diferenciando-o do espaço rural;
- Reconhecer a importância do planejamento urbano para organização do mesmo;
- Caracterizar os tipos de impactos ambientais urbanos.


4. Estratégias / Procedimentos: 
- Leitura do mapa: brasileiro;
- Leitura do texto: O negro que virou ouro nas terras do Salgueiro; 
- Construção de um álbum seriado sobre a industrialização da região sudeste;
- Leitura do texto: Terra para produzir;
- Leitura do texto: A cidade onde mora a natureza; 
- Construção de um painel com fotos de cidades e seu espaço diversificado.


5. Recursos Didáticos:
- Xerox, mapa, cartolina, cola, tesoura, fita adesiva, quadro, pincel e apagador.


6. Avaliação: 
- Debates; Exercício oral; Exercício escrito em sala de aula. 


7. Bibliografia: 
BOLIGIAN, Levon. Geografia: espaço e vivência. 6ª série. São Paulo: Atual, 2005.
GARCIA, Helio Carlos. GARAVELLO, Tito Marcio. Lições de Geografia: população e atividades econômicas Regiões do Brasil. 6ª série. São Paulo: Scipione, 1998.
MOREIRA, Igor Antonio Gomes; AURICCHIO, Elizabeth. Construindo o espaço: construindo o espaço brasileiro. 6ª série. São Paulo: Ática, 2006.
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Fotos das Atividades Desenvolvidas
 
 
 

AS CATÁSTROFES NATURAIS: UMA ANÁLISE A PARTIR DA MÚSICA APOCALIPSE




THÍAGONY HELLEN DE JESUS SANTANA VIEIRA –
thiagony@yahoo.com.br – fone: 3276-1785

As catástrofes naturais, como o nome já ressalta são acontecimentos naturais, desastre que ocorre quando um fenômeno físico representa danos de área, trazendo grandes perdas de vida humanas, como também responsável pela alteração da superfície terrestre. Os procedimentos metodológicos utilizados na análise foram fundamentação teórica em livros, artigos e sites, com intuito de desenvolver o pressuposto teórico do mesmo. Desse modo, a música “Apocalipse” do compositor Agailton Silva, música de estilo gospel cantada por Damares, pode-se relacionar com assuntos da disciplina de geografia como o magma, os terremotos, os vulcões, a deriva continental (movimento das placas tectônicas), maremotos, como também, trabalhar conteúdos como as bombas nucleares, a camada de ozônio, os raios do solares. Tendo assim, uma interdisciplinaridade, ou seja, uma metodologia diversificada em sala de aula, com a junção entre a música e as catástrofes essas que acontecem de forma natural, mas com a interferência antrópica no nosso cotidiano. Ao se leciona Geografia, junto com outros saberes geográficos específicos, pode-se trabalhar diversos conteúdos utilizando-os assim como uma didática diferente, tentando estimular o aprendiz. Vale lembrar que, a interdisciplinaridade é fundamental, bem como os métodos didáticos para passar o conteúdo de maneira lúdica, estimulando a aprendizagem.




INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT
ORIENTADOR: PROF. M. SC. JOSÉ ADAILTON BARROSO SILVA

ESTUDO DIRIGIDO - Intemperismo/Bacias Sedimentares/Escudos/Embasamento Cristalino/Solo

 Intemperismo/Bacias Sedimentares/Escudos/Embasamento Cristalino/Solo

1. Intemperismo
a) Conceito - Conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e decomposição das rochas.
b) Tipos
Intemperismo químico, destaca-se ação da água da chuva carregada de outros elementos atmosféricos, como o CO2: ela ataca minerais da rocha em sua superfície exposta e em suas fraturas e os decompõem dando origem a novos minerais, estáveis às condições da superfície terrestre, e a solutos que migram pelas fraturas da rocha ou nas águas superficiais em direção ao mar.
Intemperismo físico ou mecânico destaca-se a ação das variações de temperatura na superfície terrestre o que ocasiona dilatações e contrações nas rochas que se fraturam, favorecendo a degradação por outros agentes também; a dissolução de água em geleiras e sua cristalização em fraturas provoca o esfacelamento em blocos de rocha pelo aumento de volume da água ao formar o gelo de forma semelhante ao que pode ocorrer com a cristalização de sais com aumento de volume em fissuras de rochas e de minerais.
Intemperismo biogênico é importante a ação dos seres vivos como as cracas e mexilhões no mar, as raízes de plantas na terra, e outros seres que promovem ou auxiliam no processo de intemperismo, podendo-se dizer que, em última análise, estes processos são, na realidade, químicos e/ou físicos, como, por exemplo, ácidos úmicos (químico) e crescimento e expansão nas fraturas de rochas (físico) de raízes de plantas.
c) Agentes ou processos do intemperismo químico e físico
Processos físicos, químicos produzem desagregação e alteração da composição química e mineralógica das rochas.
d) Qual o produto final do intemperismo?
O solo é o resultado dessa alteração das rochas próximo a superfície (alteração supergênica).
2. Bacias sedimentares

a) Conceito - Depressão enchida com detritos carregados das áreas circunjacentes. A estrutura dessas áreas é geralmente composta de estratos concordantes ou quase concordantes, que mergulham normalmente da periferia para o centro da bacia. A bacia sedimentar pode, à primeira vista, coincidir com a bacia hidrográfica, porém, algumas vezes, esta última é bem mais extensa e seus rios drenam outros terrenos, muito além da área sedimentar. As bacias sedimentares podem ser consideradas como planícies aluviais que se desenvolvem, ocasionalmente, no interior do continente. Nas bacias sedimentares o empilhamento das aluviões dá uma estrutura diferente da observada nas áreas de rochas cristalinas e cristalofilianas. Há uma relação estrita entre a natureza e a estrutura das rochas e as formas de relevo.

3. Escudos
a) Conceito - Primeiros núcleos de rochas emersas que afloram desde o início da formação da crosta. Zonas atualmente estáveis quando à tectônica. A distribuição geográfica dos principais escudos é a seguinte: 1 – Fino-Escandinavo; 2 – Siberiano; 3 – Canadense; 4 – Sul-Africano; 5 – Guiano; 6 – Brasileiro; 7 – Patagônico. O termo escudo foi aplicado originalmente por E. Suess aos escudos canadenses e bálticos.
4. Embasamento Cristalino
a) Conceito - Escudo constituído pelas rochas que afloram desde o começo da formação da crosta terrestre.

5. Cráton

a) Conceito - São grandes áreas continentais que sofreram pouca, ou nenhuma, deformação, desde o Pré-Cambriano, há cerca de 570 milhões de anos. Os cratóns podem ser subdivididos em duas grandes áreas: uma central, conhecida por escudo, que é bastante estável, e uma plataforma marginal, formada por rochas sedimentares, que sofreram pequenas movimentações, ou apresentam camadas sedimentares horizontais, que recobrem o escudo Pré-Cambriano.
6. Solo
a) Conceito - Material inconsolidado superficial que ocorre como capa sobre as rochas e desenvolvido por intemperismo, sejain situ, das rochas imediatamente abaixo (solo autóctone), seja de rochas próximas, tendo sofrido pequeno transporte, muitas vezes com níveis seixosos transportados por enxurradas (solo alóctone).O capeamento de solo varia de lugar para lugar, lateralmente e verticalmente, na dependência de fatores relacionados com a sua formação (tipo de rocha original, clima, relevo...), a sua manutenção (cobertura vegetal com trama radicular principalmente) e com sua degradação (processos erosivos principalmente). Assim, em regiões úmidas e florestadas, o solo pode ser bem profundo e com todos os horizontes, enquanto que em regiões semi-áridas a áridas, é comum o litossolo (solo de rocha com pouca alteração). Um perfil completo de solo apresenta as seguintes camadas:
Horizonte O - nível superficial de acumulação de material orgânico de restos de plantas e animais (humus), expressivo em regiões florestadas;
Horizonte A - camada superior, de mistura da rocha alterada, muitas vezes fortemente lixiviada de elementos solúveis, e de humus, onde se fixa a maior parte das raízes das plantas e vivem animais e vegetais do solo que ajudam a decompor restos orgânicos e deles se alimentam, como bactérias, minhocas..;
Horizonte B - muitos dos nutrientes, lixiviados dos horizontes superiores ocorrem neste nível que ainda tem restos de humus e pode ser atingido por raízes maiores das plantas;
Horizonte C - nível da rocha parcialmente alterada, podendo manter vestígios da estrutura e mesmo textura da rocha que deu origem ao solo, sem humus;
Horizonte R - rocha não alterada que deu origem ao solo e que pode ser a rocha-mãe local (bedrock) ou camada de material fragmentário rochoso trazido por gelo, por gravidade (colúvio), etc.. Cobrindo a rocha local.
b) Tipos
Solo humoso: rico em materiais orgânicos e excelente para a agricultura.
Na superfície terrestre podemos encontrar diversos tipos de solo.
Cada tipo possui características próprias, tais como densidade, formato, cor, consistência e formação química.
Solo Argiloso - Possuí consistência fina e é impermeável a água. Um dos principais tipos de solo argiloso é a terra roxa, encontrada principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Este tipo de solo é bom para a prática da agricultura, principalmente para a cultura de café. Solo Arenoso - Possui consistência granulosa como a areia. Muito presente na região nordestina do Brasil, sendo permeável à água. Solo Humoso - Presente em territórios com grande concentração de material orgânico em decomposição (húmus). É muito utilizado para a prática da agricultura, pois é extremamente fértil (rico em nutrientes para as plantas). Solo Calcário - É um tipo de solo formado por partículas de rochas. É um solo seco e esquenta muito ao receber os raios solares. Inadequado para a agricultura. Este tipo de solo é muito comum em regiões de deseserto.